The Final Countdown.

É nostálgico deixar as minhas divas mas chegou a hora do adeus! Também é nostálgico deixar as minhas leitoras que, apesar de poucas, fielmente me acompanharam.

Apesar de me ter dado um prazer enorme fazer este blog e nem ter dado tempo prá coisa aquecer, isto foi um trabalho académico para o meu Mestrado. E chegou ao fim.

Podia continuar este projecto, podia continuar a mostrar-vos Women's Legend. No entanto, tive uma ideia melhor: abrir um espaço meu, só meu. Onde o papel principal já não continua a ser só da mulher. E onde irei dar lugar ao meu mundo, onde poderemos partilhar sorrisos, lágrimas, aventuras e desventuras.

Até lá, continuem divas.

D.M.

Amy Winehouse.

Amy Winehouse foi uma conhecida cantora e compositora britânica, que infelizmente partiu bem cedo. Amy morreu a 23 de Julho de 2011, após um consumo abusivo de álcool. Para sempre, ficará a lembrança de uma cantora para lá de estupenda.

Sempre que falo de Amy Winehouse falo com respeito e saudade porque, de facto, é uma das cantoras que mais admiro, não fosse eu completamente fã de R&B e soul music. No entanto, Amy tinha uma capacidade inata de fazer uma mistura eclética desses géneros musicais, fazendo um uso perfeito do seu poderoso e profundo contralto-vocal.

Apesar de sempre ter sido alvo de polémicas devido à sua dependência de álcool e drogas, a música da cantora sempre foi admirada a nível mundial, tendo sido mesmo uma das cantoras com mais vendas discográficas e com mais prémios musicais arrecadados, num tão curto espaço de tempo

Amy Winehouse foi um ícone de estilo, de voz e de personalidade. Uma diva. ♥

"Why do I wish I never played? Oh, what a mess we made. And now the final frame, love is a losing game."

Até já, D.M.

As Crónicas da Margarida, MRP

A perfeição não está na maneira como escreve, mas sim naquilo que nos faz sentir enquanto leitores. Para mim, Margarida Rebelo Pinto é, definitivamente, uma das melhores escritoras portuguesas de todos os tempos.

"O que eu mais gosto no amor é que, quando é a sério, cabe tudo lá dentro. A paixão, o desejo, o pulsar das almas e a serenidade dos pensamentos, a vontade de construir outra vez o mundo à imagem e semelhança do que sentimos, a paz dos regressados e a poesia das folhas brancas que cada dia esperam a doçura das palavras e a certeza das ideias.

O amor é mais do que querer, desenhar, sonhar e amar. É partilhar a vida inteira, numa entrega sem limites, como mergulhar no mar sem fundo ou voar a incalculáveis altitudes.

O amor é muita coisa junta, não cabe em palavras nem em beijos, porque se leva a sim mesmo por caminhos que nem ele mesmo conhece, por isso quem ama se repete sem se cansar e tudo promete quase sem pensar, porque o amor, quando é a sério, sai-nos por todos os poros, até quando estamos calados ou a dormir." in As Crónicas da Margarida, Margarida Rebelo Pinto.

Até já, D.M.

Coco Chanel

Quem não conhece a conceituadíssima marca Chanel? Gabrielle Bonheur Chanel foi a sua fundadora, uma estilista francesa e uma das mais célebres estilistas mundiais.

Coco Chanel é o ex-líbris da moda mundial, introduzindo uma nova Era na indumentária feminina. Viveu durante anos no Hotel Ritz Paris, apesar de ter um apartamento na Rua de Cambon, em Paris, o famoso nº31! No entanto, esse apartamento era apenas utilizado como local de trabalho!! What a luxury!

"Falar de Chanel não é apenas falar sobre moda, mas sim sobre estilo de vida, sobre libertação dos espartilhos mentais e finalmente sobre a nova mulher, amazona e destemida que arrebata o mundo com as próprias mãos."

Até já, D.M.

Another Sex Symbol.

Desta vez é sueca, actriz, miss e modelo. "La Dolce Vita" foi o primeiro passo para o sucesso de Anita Ekberg, a cultuada sex symbol sueca dos anos 60.

Ekberg nasceu em Setembro de 1931 e cedo deu os seus primeiros passos no mundo da moda. Foi Miss Suécia, representando posteriormente o seu país na Miss Universo nos EUA, nunca deixando ninguém indiferente à sua sensualidade enquanto mulher. 

"A combinação da sua beleza física e a agitada vida particular e social de Anita logo a transformaram numa pin-up, o que a tornou uma das maiores pin-ups dos  anos 50."

Até já, D.M.

Sex Symbol.

Sensualidade. Símbolo Sexual. Cinema francês. Tudo isto aliado ainda aos direitos dos animais. "Eu dei a minha beleza e a minha juventude aos homens. Agora dou a minha sabedoria e a minha experiência aos animais."

Actriz e cantora francesa, Brigitte Anne-Marie Bardot, é considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e 60.

Com uma sensualidade vinda de um corpo perfeito, com um olhar expressivo e uma boca carnuda, Brigitte transmitia um comportamento livre, incomum para as mulheres da época.

No entanto, envelheceu de uma maneira amarga. "Um Grito no Silêncio", publicado em 2003, provocou grande polémica. Brigitte foi acusada de exaltar o preconceito contra negros, homossexuais e imigrantes e tornou-se numa vergonha para os franceses, que preferiram fixar-se na imagem da jovem loura sexy da década de 1960.

Hoje, com 77 anos, é activista dos direitos dos animais. Em 1986, criou uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês, nomeando mais tarde Dalai Lama como seu membro honorário. Actuou em inúmeras causas, de entre elas a liderança contra a caça de baleias, as experiências em laboratório com animais, contra o uso de casacos de pele, entre outras. 

É caso para dizer... What a difference!

Até já, D.M.

"My Week With Marilyn"

Marilyn Monroe "regressa" às câmeras, num filme que promete dar que falar. Michelle Williams, durante uma semana, teve a oportunidade de representar a diva - desesperada para escapar às pressões da rotina hollywoodiana - e mostrar-lhe o melhor da vida britânica.

"The Prince, the Showgirl, and Me: Six Months on the Set With Marilyn and Oliver", de Colin Clark, é o livro que serve de inspiração a Simon Curtis, realizador do filme "My Week with Marilyn". Michelle Williams interpreta o ícone dos anos 50, em Londres, num filme que une veteranos a uma nova geração de actores.

Brevemente nas salas de cinema portuguesas. A não perder!

Até já, D.M.

Alicia Keys, the real diva!

A soul music, conjugada com uma garra sobrenatural é o que caracterizam Alicia Keys, uma diva para lá de completa.

Sou completamente aficionada por esta cantora! É absolutamente notável que alguém passe da "promessa de Midtown West" para o posto de uma das cantoras femininas mais ouvidas da actualidade, tudo isto numa década de carreira.

"Songs in a Minor" foi o seu álbum de estreia, conjugando todos os estilos musicais que Alicia idolatra. Desde o jazz e a soul music, passando também pelo hip-hop e R&B, este é um álbum que a define muito bem enquanto artista: única.

Frequentou a Professional Performing Arts School e a Columbia University, tendo ganho um estilo musical com influências entre Jay-Z, Nina Simone, Stevie Wonder e Tupac. Vendeu mais de 30 milhões de álbuns, pisou palcos pelo mundo fora e em 2010, o canal de música VH1, incluiu Alicia Keys na lista dos "100 Maiores Artistas de Todos o Tempos".

Para mim, é uma artista completa. Tem uma voz surpreendentemente perfeita. Consegue atingir notas estupidamente afinadas. Tem uma mistura de estilos muito particular, caracterizada por um timbre forte, cru e apaixonado. E para além disto, é linda dos pés à cabeça!

Ver um concerto de Alicia Keys, é suspirar do ínicio ao fim. É perceber porque é que umas cantoras têm sucesso e outras não. É keep on fallin in love, simplesmente.

Porque um hit, é sempre um hit.

Até já, D.M.